A restaurar a sanidade

É provável que muitos de vós já tenham ouvido o discurso de Jon Stewart no ‘Rally to Restore Sanitymas para aqueles que ainda não o fizeram e o queiram fazer, em baixo encontra-se o link.

Este é um Protesto apartidário, laico e pacífico! É um protesto que não tem ligações a nenhum partido. É “promovido” por um grupo de amigos com simpatias políticas diferentes. É um movimento cívico, aberto, que apela à participação de todos enquanto cidadãos! Esperamos que as pessoas se juntem, se se identificarem ou se quiserem apoiar.

Todo o apoio, ideias, ajuda, etc… que nos queiram dar, estamos aqui para vos ouvir e agradecemos, mesmo que seja complicado conseguir tratar tudo o que nos tem chegado! Empreendedorismo e espírito de iniciativa são essenciais para mudar as nossas vidas para melhor.

Este protesto é apartidário e laico, independentemente das opiniões e escolhas pessoais de cada um, pelo que não deve ser confundido com as agendas políticas dos partidos. Este protesto, pelo seu carácter, visa criar união e não divisão, tal como indica o seu manifesto. Logo, jamais poderia ser um protesto partidário. É um protesto inclusivo e não exclusivo, pelo que todos são bem-vindos, desde que respeitem os princípios do protesto: apartidário, laico e pacífico!

Quem desejar, pode organizar um protesto similar noutro ponto de Portugal, e tem total liberdade para o fazer. Tudo o que podermos fazer para ajudar, faremos, desde que as pessoas respeitem os princípios expostos.

Não é um protesto contra o governo, nem contra os políticos e muito menos contra as outras gerações.

Esta geração não está a viver melhor do que a dos nossos pais. Esta geração vive de recibos verdes, sem emprego, sem esperança e sem ilusões…

Não podemos ficar em casa (dos pais) a queixarmos-nos de que estamos à rasca, mas que nada podemos fazer. Temos de deixar esse comodismo melancólico e mudar a nossa atitude. Somos uma geração pacífica, mas não podemos ser passivos.

Este protesto tem como propósito levar-nos a agir, em conjunto, para mudar a actual situação de falta de confiança e de esperança, com respeito por tudo e por todos. É um Protesto contra o estado a que deixámos isto chegar e do qual todos temos responsabilidades. Não podemos estar à espera que o país faça coisas por nós, sem nada fazermos por ele.

http://www.youtube.com/watch?v=6JzGOiBXeD4

António Frazão

Esta entrada foi publicada em Contacto com as etiquetas , . ligação permanente.

40 respostas a A restaurar a sanidade

  1. A Cunha Brandão diz:

    GERAÇÕES À RASCA

    Este Tsunami que nos está a atingir NÃO É SÓ AOS JOVENS

    Tenho filhos afectados …mas tb amigos e conhecidos

    Décadas de endividamento para satisfazer as mais diversas ambições pessoais e corporativas
    Tudo começou com o Quadro Comunitário I nos anos 80 com os milhões que jorravam da UE
    PSD e PS e seus Boys for the Jobs ficaram ofuscados com tanto dinheiro
    A ganancia, a luxuria o nepotismo instalou-se
    A elite dominante juntamente com alguns arrivistas instalou-se e tomou conta do pipeline de dinheiro ligado à EU
    Foi um fartar vilanagem
    Ordenados escandalosos, indemnizações aos gestores públicos de milhões, contratos ruinosos para o Estado, nepotismo, novo-riquismo, corrupção e piroseiras várias com custos de milhões, contratação de milhares de clientes políticos de ambos
    Ambos tem culpas no cartório, e a mudança de lideres não resolve, as matilhas em ambos continuam prontas para o saque
    Ronald Reagan e Clinton juntamente com a canalha e os ladrões de wall street com a crise que provocaram foi o golpe de misericórdia para proto países como este

    O resultado é o VERSO e REVERSO

    E os que estão no meio rezam todos os dias para que não sejam levados por despedimentos colectivos, encerramentos fraudulentos, despedimentos e encerramento de empresas publicas para emagrecer outras que estão para ser privatizadas, etc…

    Quem paga no final somos nós, o/a(s) carneiros do costume

    BASTA!
    É altura de nós cidadãos e cidadãs corrermos com estes esbanjadores da riqueza que geramos e da que nos enviam da Europa
    Este rotativismo entre PS e PSD não nos serve. Voltámos ao séc. XIX
    A sociedade civil tem de assumir o controle da Nação e do Estado
    VERSO

    Sou da geração sem remuneração

    e não me incomoda esta condição.

    Que parva que eu sou!

    Porque isto está mal e vai continuar,

    já é uma sorte eu poder estagiar.

    Que parva que eu sou!

    E fico a pensar,

    que mundo tão parvo

    onde para ser escravo é preciso estudar.

    Sou da geração ‘casinha dos pais’,

    se já tenho tudo, pra quê querer mais?

    Que parva que eu sou

    Filhos maridos, estou sempre a adiar

    e ainda me falta o carro pagar

    Que parva que eu sou!

    E fico a pensar,

    que mundo tão parvo

    onde para ser escravo é preciso estudar.

    Sou da geração ‘vou queixar-me pra quê?’

    Há alguém bem pior do que eu na TV.

    Que parva que eu sou!

    Sou da geração ‘eu já não posso mais!’

    que esta situação dura há tempo demais

    E parva não sou!

    E fico a pensar,

    que mundo tão parvo

    onde para ser escravo é preciso estudar.

    REVERSO

    Sou da geração da guerra

    e incomoda-me este merda

    Que desiludido que eu estou

    Porque se isto está mal e vai continuar, é preciso mudar, é preciso mudar

    Que desiludido que eu estou

    Não tenho idade de reforma

    Mas sou velho para o mercado

    Logo sou desempregado

    Sou da geração “sanduíche”

    Inibido pelos pais, pressionado pelos filhos

    Que cansado eu estou

    Deus Pátria e Família, tal era a ideia

    Protestar, viver, …dava cadeia

    Que cansado eu estou

    Não tenho idade de reforma

    Mas sou velho para o mercado

    Logo sou desempregado

    Sou da geração, “a minha politica é o trabalho”

    Foi o que fiz desde “pirralho”

    Que velho que eu estou

    Sou da geração ‘eu já não posso mais!’

    que esta situação dura há tempo demais

    E velho não sou

    Não tenho idade de reforma

    Mas sou velho para o mercado

    Logo sou desempregado

  2. E, mais uma vez, Cristina, pede de volta o dinheiro que deste para receber educação porque escreve-se “enriquecedoras por que passei”.

    Assim é que é.

  3. Cristina se quer, como em “nem sequer”, por exemplo, escreve-se tudo junto. Mesmo que estejas a tirar um mestrado em serviço social (acertei?) não se justificam erros destes.

    ” Não procuro no sistema uma desculpa para aquilo que sou ou para aquilo que procuro, não justifico a minha agressividade nem o meu carácter pelas experiências mais ou menos enriquecedoras que passei. “. Por pensares assim é que te conheces tão mal, não será.

    E, mais uma vez, Cristina, pede de volta o dinheiro que deste para receber educação porque escreve-se “enriquecedoras porque passei”.

    Desiludiste-me com a tua resposta. eu a tentar ser querida e tu mandas um texto daqueles e fechas os comentários? Nitidamente não lidas bem com a verdade ou com o debate de ideias. Desculpa lá ter-te obrigado a fazeres um esforço para conseguires organizar dois ou três pensamentos em parágrafos e sem erros ortográficos pelo meio. Nitidamente na tua última resposta o cansaço já estava a dar de si porque aquilo era uma coisinha muito má e de quem (com certeza por estar muito cansada) não tinha conseguido perceber nada do que eu disse no post anterior.

    Beijinhos e as melhoras,

    Rita

    • Marta diz:

      Está enganada minha cara: escreve-se “enriquecedoras POR QUE passei”.
      Esta é de palmatória até p’ra mim q ao pé de si sou iletrada….

      • é verdade Marta. é tão de caras que até eu sabia mas as palavras juntaram-se. depois mandei um post a corrigir mas não foi aprovado aqui pelos senhores do blog, como este provavelmente não será. de qualquer maneira a marta não me parece nada iletrada…

      • estanquei na tua resposta, enganei-me e acusei os senhores do blog de conspirarem contra mim. É MENTIRA e eles aprovaram tudo o que escrevi aqui até agora. Ao contrário do Mural do protesto de onde fui banida. É esta a democracia a que os portugueses se habituaram e com que pactuam.

    • Ritinha!!
      tanta coisa com a escrita da Cristina, e a menina escreve este mimo: “Desculpa lá ter-te obrigado a fazeres” o verbo conjugado é: obrigar a fazer… e nem lhe soa mal nem nada?!!
      e ainda: ““enriquecedoras porque passei” tá mal ! é separado: por que com o siginificado de pelas quais (como tem no comentário incial, agora reparo!)
      gostava de ter visto o texto da Cristina para perceber o contexto do sequer…

  4. Digo desde já que se esta caixa de comentários servisse como exemplo de uma entrevista de emprego, não contratava nenhum de vocês. Vale a pena pensar nisto, acho eu.

  5. achas que deste um novo significado aos deolinda? Inês, por favor, um bocadinho de reflexão antes daquele impulso tão contemporâneo de se dizerem barbaridades nunca fez mal a ninguém.

  6. É possível Inês que eu não esteja ainda no nível que tu defines como o lugar onde terei direito a exprimir a minha opinião usando os argumentos que pretendo e o tom que escolho. Mas, como não tenho a certeza, vou continuar a fazê-lo. Não gosto de me castrar, de ajudar e perpetuar o sistema injusto em que me movo.

    E olha que no meu blog foste bem mais civilizada na forma como falaste comigo. Estás a falar assim porquê? É o tal receio de que fala José Gil (porque sim, eu sei ler quem sabe escrever) de se ser excluído de um grupo? Isso é coisa do liceu, da escola primária (e mesmo assim acho que nunca passei por isso, nem no jardim escola).

  7. ines diz:

    ops duas vezes antes de….será que vais perceber Rita?É que tens alguma dificuldade em ler os posts dos outros…se defendes tanto essa idea patetica do self made man, entao deves pensar sao os outros que nao sabem escrever ou ES TU que nao sabes ler?!?!?!
    Rita para seres arrogante tens que merecer ser arrogante, acho que ainda nao estas nesse nivel.

  8. ines diz:

    Rita deixei um post num teu blog ou whatever…
    Esqueci-me de acrescentar:
    Revolucionário depois dos 30 é um parvalhão.
    Não O Ser antes dos antes é um sem coração

    É bem melhor ser um parvalhão que nao ter coração.

    Hahaha
    ps- acho que dei um novo significado aos delinda
    ines

  9. Francisco, preciso de te dizer que, graças ao teu post insultuoso, mandei mais uma posta no meu blog “pseudo-intelectual” (dizes tu porque eu não acho) e cheguei à conclusão que nunca mais vou ficar triste por pensar que posso estar a ser estúpida.

    Aqui está:

    http://labirintosegalaxias.wordpress.com/2011/02/26/contra-revolucionario-es-tu-pa/

  10. Não vale a pena.
    Temos razoes diferentes.
    Tenho que aprender isto, é verdade.
    o debate é impossível. Tudo é pura farsa.
    Eu não sou pseudo intelectual, todos os pensamentos que tenho são meus…não percebo porque dizes isso. Acho que posso ser parva e arrogante… Porque sou impulsiva e agressiva. Na verdade acho q e mais isso.
    Não me apetece falar mais.
    Espero apenas que num mundo melhor isso possa acontecer.

    • Cristina diz:

      Rita o debate é possível desde que o objectivo não seja uma tentativa de ridicularizar a opinião de terceiros.
      Deveria saber que num mundo justo e livre, todos têm direito a expressar a opinião.

      Espero que o protesto seja pacífico e com muita adesão.

      • proponho, para manifesto contra a precariedade, este texto muito, mas muito (infinitamente melhor) do que a canção dos Deolinda. E com uma significativa diferença: a criatividade na proposta de uma solução. Autoria: Diego Armés

        http://restosesobras.blogspot.com/2011/02/entrevista-de-trabalho.html

      • ahahaha. não consigo deixar de ridicularizar as opiniões de terceiros. eu juro que tento mas parece que elas se ridicularizam a si póprias.

        para se entender o alcance das pessoas que escrevem no mural do protesto Geração à Rasca, acabo de ler uma posta de uma estudante do 2.º ano de Educação Social (o que é isto oh meu deus, parece-me ENSINO SUPERIOR) que diz que só vai ao protesto se….”Mas só se Deolinda vir dar um concerto ao Porto :)”. Assim mesmo clama a inocente futura educadora social deste país ou de outro qualquer. Ou, com sorte, talvez não tenhamos que levar com ela se ela ficar antes a trabalhar numa loja de roupas.

      • E Cristina, aí está, mais uma vez: espero que o protesto seja pacífico. Mas não sabes, não fazes ideia..pois eu entendo.

      • DUX XXI diz:

        @ Rita Dellile

        Recomendar um texto de um pequeno troll blogosférico, assenta-lhe que nem uma luva.

  11. Francisco diz:

    É engraçado reparar na atitude de moralista com que uma pessoa vem a um blog, com o qual claramente não se identifica, atirar postas de pescada sobre o conteúdo do mesmo e sobre quem aqui comenta. É simplesmente genial!

    Ó Ritinha, volta lá para o teu blog pseudo-intelectual, onde certamente és feliz, e deixa a malta em paz com o seu protesto. Deves certamente ter orgulho do teu portugûes mas, deixa-me que te diga, escreves bem mas não escreves bom! (Se é que me faço entender).

    De facto, a música dos Deolinda tem alguma razão. Há realmente gente parva na minha geração…E que parva que és ó Rita Delille!

  12. António, vou continuar a tratar-te por tu porque essas paneleirices de retaliares com um você é mais um argumento que nem preciso de esgrimir, de tão óbvio que é, da tua arrogância e patetice e da perpetuação de valores que, longe de unir, apartam.
    O que é que não me dá o direito de ofender a tua honra e dignidade? Não se percebe. A frase não está totalmente bem construída, ou talvez seja o teu raciocínio mesmo, ou quererás tu dizer que por eu não te conhecer acho que te posso insultar. É que isso é mentira, é precisamente por te teres dado a conhecer publicamente que me sinto no direito de avaliar as tuas acções uma vez que elas têm implicações sobre muita coisa. Parece-me óbvio e, acima de tudo, realista aquilo que digo.
    Uma coisa é verdade, erro quando digo que apareceste naquela peça. Pois…não apareces, apenas dás o nome, não a cara. Mas pela qualidade da tua resposta estou em crer que mesmo que tivesses dado a cara não teria feito melhor serviço.
    Evitar a injúria não posso e reafirmo que considero que mentem ou omitem, o que para mim é exactamente a mesma coisa. Volto também a afirmar que são patetas porque para mim é patetice a forma leviana como vocês conduzem todo um processo que envolve, neste momento, vários milhares de pessoas. Além dos adjectivos por ti considerados injuriosos apresento, como acredito que saibas, imensos argumentos que preferes, por alguma razão, não mencionar…isso torna-te, vejamos, manipulador.

  13. antónio frazão, o juízo tardou mas não falhou. esqueceste-te de mencionar que “não podemos ser passivos” quando foste dar a cara à televisão. uma clara falta de noção da consequência dos teus actos aque alguns chamariam irresponsabilidade.

    http://labirintosegalaxias.wordpress.com/2011/02/25/nao-me-chamo-deolinda-i/

    • Cara Rita,

      Devo informá-la que em primeiro lugar eu não apareço no vídeo.
      Em segundo lugar, eu não a conheço, porém tal facto não lhe dá o direito de ofender a minha honra e dignidade (e também a dos meus amigos) acusando-me de mentiroso e pateta, pois não tem o direito de me faltar ao respeito, nem a desculpa de eu ter sido incorrecto para com a sua pessoa.
      Deste modo, agradecia que quando desejar atacar a minha posição opte por apresentar argumentos e evite as injúrias.

      Com os melhores cumprimentos,
      António Frazão

    • Cristina diz:

      Rita,
      Apenas trato por tu pessoas que conheço e por uma questão de respeito deveria fazer a mesma coisa.
      Quanto à citação, lamento que considere um dos maiores pensadores de sempre “estúpido” ! Uma vez mais, está a categorizar aquilo que não conhece, perca mais tempo a ler (e tente pesquisar em inglês se conseguir)
      Deveria parar de criticar os outros e a ser construtiva. Sabe que a agressividade é uma forma de esconder a personalidade? Talvez lhe possa recomendar alguns livros de auto-ajuda.
      Quanto à sua tentativa de se demonstrar intelectual e superior, nada a acrescentar, será sempre uma tentativa, pois alguém que se pensa “superior” não tem a necessidade de se “auto-elogiar” e comparar a sua postura com a dos outros, porque simplesmente sabe que é bom! Ou talvez não seja humana e seja perfeita!
      Torne-se útil e quem sabe Humilde!

      • Cristina, pela primeira vez e porque estou muito cansada porque estou a trabalhar desde manhã e só parei há pouco, vou efectivamente ser muito, muito mázinha contigo e dar-te razões para dizeres coisas como: “Quanto à sua tentativa de se demonstrar intelectual e superior”, “necessidade de se “auto-elogiar” e comparar a sua postura com a dos outros”, coisas que só uma pessoa muito mal-intencionada podia dizer que eu fiz em qualquer um destes posts.

        Eu leio com certeza mais do que alguma vez leste na vida, estudei em Cambridge e, como tal, falo inglês fluentemente. Enquanto estava em Cambridge trabalhei numa discoteca para pagar as minhas despesas. Falo também alemão e, mais importante, falo e escrevo português muito melhor do que tu alguma vez vais conseguir fazer. Sou intelectual, sim, e sou muito superior a ti, na minha opinião e no que a capacidades de análise e de raciocínio diz respeito – pelo menos neste contexto em que nos encontramos é isso que tens provado e demonstrado. Francamente também me acho muito mais honesta do que tu que deves passar horas a esgrimir os teus argumentos, esses sim pretensiosos.

        Como é possível que acredites que me podes oferecer ou sugerir livros de auto-ajuda quando tu és nitidamente uma pessoa a precisar de salvação ou, melhor, de evolução? Tu estás profundamente descontente contigo e com a vida que tens e isso é nítido e não te coíbes de o dizer. Eu, por outro lado, lutei para trabalhar no que gosto e sinto-me muito bem com isso. Por isso quis, embora de uma forma agressiva (concordo) mostrar que isso é possível e que é esse o futuro e que nós somos o futuro, etc. Eu estava a ser positiva, percebes?

        Os meus pais e avós são de classe média alta mas nunca me ajudaram financeiramente quando decidi abandonar um emprego que eles consideravam seguro para tentar ser feliz. Eu compreendi-os e não esperei isso deles porque acho que não devo. Não sou coitada nenhuma, claro, nem é isso que insinuo. Tive uma óptima educação e os meus pais têm ideias muito vanguardistas sobre o mundo que me permitiram reflectir sobre certas coisas. Se houver alguém sem esta herança que o faça, serei sempre extremamente humilde em entender que essa pessoa é infinitamente mais capaz do que eu fui e muito superior a mim – e conheço várias pessoas assim.

        Talvez se eu não tivesse sido sujeita a certos pensamentos e formas de ver o mundo não fosse como sou. Eu gosto do que sou mas isso não implica que me ache perfeita.

        Volto a dizer, e espero sinceramente que, desta vez, me ouças porque eu não sou má nem arrogante como pensas e, garanto, que o que me move é, precisamente, acreditar que todos podemos evoluir para ser melhores seres-humanos e que é disso que o mundo precisa.

        Ou achas sinceramente que eu respondo aos teus insultos surdos porque acho divertido ou porque quer mostrar que sou muita boa ou isso? Achas que me interessa provar-te que leio ou que falo inglês? Ou que vou conseguir descobrir quem é o melhor pensador do mundo? Estou a ser compreensiva e a perder tempo para te dar algumas informações e perspectivas que, se soubesses aceitar, poderiam ser preciosas. Tu, pelo contrário, não te esforças para me ensinar nada, absolutamente nada. Só te esforças para ver se consegues mostrar a todos como sou HORRÍVEL.

        Já agora, de uma vez, quem é o maior pensador de sempre?…estou mesmo cheia de sono e rapidamente deve ficar algo como: Only those who let themselves be humiliated will feel so.

        mas mesmo assim não encontro…parece que o maior pensador de sempre não está na grande teia.

        Desejo-te que sejas feliz e, mesmo que não entendas o que quis expressar, sei que isso se pode dever a um problema meu. Por isso é que decidi ser fotógrafa e abandonar as palavras. Apesar de ter facilidade com elas tenho tendência a usá-las como arma.

        Como vês eu não escondo personalidade alguma. Sou muito transparente. Sou é fodida, tenho um feitio lixado e pouco convencional.

        P.S – Não concordo nada que tratares alguém por você mostre respeito. E, pelo que vejo, já há muitos empregadores que pensam como eu e que não têm paciência para os tratamentos por você que consideram arrogantes e pouco emotivos – é só uma dica.

      • Cristina diz:

        Pela última vez, porque acredito que esta página não tem o objectivo que pretende fazer dela.

        Percebo que tem um locus de personalidade externo, tudo o que está errado é culpa dos outros. Não é a Rita que vem para a Internet criticar tudo e todos, mas são os outros que dizem e escrevem barbaridades, que culpabilizam o sistema pela sua vida.
        Já reparou que em tudo o que escrevi não tive a necessidade de descrever o meu percurso formativo, a minha posição, o que faço além de estagiar ou se quer a minha posição social? Não procuro no sistema uma desculpa para aquilo que sou ou para aquilo que procuro, não justifico a minha agressividade nem o meu carácter pelas experiências mais ou menos enriquecedoras que passei. Agora deveria talvez aprender a respeitar aquilo que desconhece, afinal não sabe quem eu sou, nem sabe quem são as outras pessoas que expressam a sua opinião.
        Não manipulo os outros fazendo-os ver que é mais ou menos agressiva a Rita é aquilo que quer demonstrar.
        Com que direito lhe proponho livros de auto-ajuda? Com o mesmo direito que me critica.
        Sou sincera e admito que tenho muito para aprender, mas quem não tem? Acho que todos temos.
        Finalmente,

        Não vou responder às suas contínuas tentativas de crítica ou à sua incoerente demonstração de baixa auto-estima. Espero apenas que reflicta na importância do respeito mútuo e da mais valia de não julgar aqueles que não conhece.

        Como disse a Rita, acredito que de facto não é assim, apenas escolhe, por entre o seu extenso vocabulário, a forma errada de tentar manifestar um opinião que até podia ser construtiva.

        Cumprimentos

  14. Cristina, tudo bem, só me questiono como é que uma finalista de mestrado escreve tão mal português e se exprime e organiza ideias tão mal. Esse mestrado deve ser muito fraquinho, parece um péssimo investimento. Não consigo entender. E sim, devias pensar porque é que estudaste tantos anos…não é uma má interrogação para colocares a ti própria, efectivamente.
    Não entendo isto, é demasiado surreal. Este comentário e este movimento pertence às Manhãs da Júlia ou um programinha desses. “Nem posso reclamar”, não podes ou escolhes não o fazer? Vamos lá a chamar as coisas pelos nomes.
    Enfim…vão, vão descer a avenida mas cuidado para não se irritarem.

    • Cristina diz:

      Rita, lamentável é, que sinta a necessidade de julgar aquilo que desconhece. Saberá, certamente, que os falsos julgamentos levam as pessoas a criarem preconceitos e estereótipos. A crítica a um texto que apenas pretende exprimir de forma humilde, as evidências e necessidades que os estudantes passam nos dias de hoje, é na melhor das hipóteses, minimalista. Não me afecta nas suas palavras pois um dia alguém disse, e traduzo (não sei se tem conhecimentos noutras línguas) “apenas se humilham aqueles que se deixam humilhar” ( claramente deverá pesquisar no google sobre quem o disse).
      Lamento, novamente, que não consiga colocar-se numa posição de necessidade e responda com altivez ao “não podes ou não escolhes”. Não sei o que conhece da vida, pois não julgo aquilo que desconheço, mas sou bastante firme quando assumo que não podemos ter apenas uma faceta revolucionária, mas também devemos ser realistas!
      Saberá ainda, espero, que 90% dos jovens recém licenciados passam por um período de estágio curricular, cuja função é preparará-los para o mercado de trabalho e dar-lhes ferramentas práticas para que consigam exercer as suas funções. Desses estágios apenas um percentagem bastante reduzida, tem acesso a uma bolsa (pagamento de subsidio de transportes + refeiçao). Assim sendo, grande parte dos estagiários, quando fazem estágio curricular de 6 ou 12 meses, pagam para trabalhar.
      Apesar de ser uma situação de extrema injustiça, temos de nos sujeitar, porque estamos dependentes de uma nota final de estágio para poder terminar o curso. Acha isto acomodação? Não acha que está a confundir alguns conceitos? Sabe o que falta a muitas pessoas?Consciência da realidade face às necessidades, Gestão da mudança….
      Cumprimentos Rita!
      Ah e por favor, não seja tão Modesta, na sua postura!

      • Cristina, mais uma a tratar-me por você quando já te dei abertura para me tratares por tu. Porque é que se agarram tanto a isso?!
        Nem sei se prefiro quando escreves mal ou quando te esforças e lá consegues fazer um texto melhorzinho mas com aquelas citações irritantes pelo meio e percentagens e montes de coisas que considero irrelevantes.
        Lendo tudo só lhe posso dizer que somos, realmente, pessoas com uma visão diferente das coisas. Escrevi um texto que ilustra a minha posição em relação a muitos assuntos de que falas, nomeadamente podes perceber melhor a resposta que vou dar às tuas três perguntas abaixo.

        “Acha isto acomodação?
        Acho…e a frase que usas “temos que nos sujeitar” é realmente indicativa do porquê.

        Não acha que está a confundir alguns conceitos?
        Não sei o que é isso de confundir conceitos, talvez tenhamos conceitos diferentes, mas eu acho que os meus são bem mais úteis.

        Sabe o que falta a muitas pessoas?
        Comida, falta de amor…bem…há muito de que as pessoas precisam mas tu optas por responder “Consciência da realidade face às necessidades” que é aquele chavão sempre fácil quando se trata de tentar argumentar contra alguém que não se queixa e que tem uma visão positiva, realista e, sobretudo, de fé na humanidade, como eu.

        Modesta na postura? Isso era para ser irónico? Mas que ironia tão mal conseguido. Além de que não pretendo mesmo ser modesta de todo pois não considero a modéstia uma virtude. Lá está aquelas diferenças basilares entre nós as duas.

        P.s – fui procurar a citação no google, como sugeriste, e não apareceu nada que indicasse o autor. Deve ter a ver com o seu teor completamente estúpido, aquela estupidez que os amantes do senso comum tanto apreciam. Assim de repente imagino que este pensamento poderia ter sido tido por 1 milhão de pessoas, incluindo por ti se te esforçasses um bocado…não precisavas de citar, ou achaste que ficava bem?

        Algumas vírgulas continuam mal colocadas. E os pontos de exclamação são irritantes.

      • Saberá ainda, espero, que 90% dos jovens recém licenciados passam por um período de estágio curricular, cuja função é preparará-los para o mercado de trabalho e dar-lhes ferramentas práticas para que consigam exercer as suas funções.

        não, não sabia…parece-me confuso. podes explicar melhor? mas isso é obrigatório? E, se estão a estagiar, não pagam para trabalhar, pagam para estagiar..até para estudar, uma vez que se trata de uma parte do curso, pelo que entendi.
        Agora se escolhem trabalhar em vez de estagiar e não reivindicam o direito a estagiar (isto é, aprender) o problema é, claramente, um problema de fraca auto-estima e de fraco poder de afirmação. Acham que se trabalharem durante um estágio o lugar está garantido, é isso?

    • Marta diz:

      Rita, pela sua forma absolutamente desestruturada de expôr ideias e pelo seu optimismo de “instalada no situacionismo”, dou-lhe os meus Parabéns: tem o perfil certo para vencer nesta “Desméritocracia”, será certamente reconhecida por algum iluminado gestor de alguma área, q tal como o Sócrates que se rodeou de imcompetentes e corruptos para sobreviver (bem como todos os que o precederam), lhe reconhecerá o mérito e a essential skill de ser uma “seguidista” e “optimista”, q tb lhe aguentará o poleiro, já que todos temos um preço e o seu não será certamente muito elevado. Auguro-lhe um futuro muito mais risonho que o da Cristina, porque de facto se encontra muito melhor preparada para o Statuos quo reinante!

    • Marta diz:

      Rita, pela sua forma absolutamente desestruturada de expôr ideias e pelo seu optimismo de “instalada no situacionismo”, dou-lhe os meus Parabéns: tem o perfil certo para vencer nesta “Desméritocracia”, será certamente reconhecida por algum iluminado gestor de alguma área, q tal como o Sócrates que se rodeou de imcompetentes e corruptos para sobreviver (bem como todos os que o precederam), lhe reconhecerá o mérito e a essential skill de ser uma “seguidista” e “optimista”, q tb lhe aguentará o poleiro, já que todos temos um preço e o seu não será certamente muito elevado. Auguro-lhe um futuro muito mais risonho que o da Cristina, porque de facto se encontra muito melhor preparada para o Statuos quo reinante!

      • Marta diz:

        Desde já as m. desculpas pelas infelizes gralhas e disléxias… é q ainda estou imbuída no sucesso do “Discurso do Rei” e pensei, quem sabe, até me pode dar algum charme… Nós humanos imperfeitos e falíveis, agarramo-nos a tudo, é terrível! Claro que Sra. Delille dificilmente o entenderá, por se encontrar noutro nível. As minhas desculpas.

    • Marta diz:

      Estou curiosa, porque é raro ver alguém tão ilustre e intelectualmente superiror, a dar cversa ao povo e a perder o seu tão precioso tempo com gentalha tão vulgar como parecer considerar o seu semelhante: o q é q faz e o q é q já fez realmente para contribuir com um mundo melhor. A minha expectativa é tão alta pela humildade demonstarda, que até estou com medo da revelação… Diga lá.

      • Olá Marta, tudo bem?

        Estava mesmo agora a ler um texto que não sei se conhece, escrito pelo A. Marinho Pinto, actual Bastonário da OA. Chama-se “os guardiões do templo” e acho que deve mesmo ler até porque acredito que vai concordar com tudo. Está aqui: http://www.jn.pt/Opiniao/default.aspx?content_id=1758524&opiniao=Ant%F3nio+Marinho+Pinto

        Concorda ou não? Na verdade talvez não sejamos tão diferentes assim, penso eu, do alto do meu optimismo seguidista, como disse.

        É suposto eu escrever mal e agir como alguém que não sou para ter direito à minha opinião sem ser sujeita a este tipo de preconceitos. Porque é que acha que me considero ilustre ou intelectualmente superior? Não acho.

        Quanto à sua pergunta sobre o que fiz para mudar o mundo para melhor (não posso deixar de referir a ironia do cliché que é esta pergunta, desculpe e não me leve muito a mal). Assim de repente nada, acho eu. Talvez alguém lhe possa dizer o contrário, talvez eu tenha ensinado alguma coisa a alguém, inspirado alguém, amado alguém…essas coisas que, estupidamente, considero relevantes.

        Sou fotógrafa e trabalho por conta própria em fotografia e, pontualmente, na produção/promoção e criação de outras actividades ligadas à arte ou, se preferir, ao audiovisual. Às vezes faço uma coisa que detesto, a cobertura jornalística de eventos mediáticos, apenas por dinheiro. De resto tento fazer muito pouco apenas por dinheiro e, para isso, tenho uma vida bastante poupada com a qual me sinto muito satisfeita e pela qual estou grata (não janto fora quase nunca, não compro roupa, não como carne e peixe só às vezes e tento ser metódica nas compras do super-mercado, não viajo e, quando vou visitar a família, uso o comboio, vivo com o meu namorado num apartamento de que gosto mais ou menos e que está numa zona feia e suja da cidade de que aprendi a gostar). Não estou acomodada a esta situação nem acho que o ideal seja o de poupar e de se resignar. Acho que quando temos sonhos fazemos sacrificios até os conseguirmos realizar ou não mas esses sacrificios não devem ser sentidos com mal estar mas antes como parte de um caminho sendo, muitas vezes, os pontos mais intensos, relevantes e felizes da nossa vida.
        Se não temos sonhos não é porque não temos capacidade para os ter, ou porque alguem nos robou essa capacidade, é pura e simplesmente porque permitimos que esses sonhos fossem roubados. Acredito nisto que digo mas, mais importante, acho que é importante dizer isto.

        Comecei a trabalhar para outros mas rapidamente percebi que não tenho perfil de seguidista nem, tão pouco, as minhas qualidades optimistas e a minha vontade de ver o mundo diferente se encaixam nas empresas nacionais ou são valorizadas. Ser optimista é perigoso porque as pessoas têm medo de quem acredita que é possível criar coisas diferentes.

        Entretanto e porque a minha forma de tentar mudar o mundo passa muito por explicar organizadamente a quem mostrar interesse que é possível ser maior e melhor (é uma ilusão que eu tenho, de que a troca construtiva e verdadeira é uma mais-valia entre nós), apesar de, na minha opinião, as pessoas se interessarem sempre mais em tentar, isso sim, ficar acomodadas à sua ignorância e aos seus discursos desresponsabilizados, como se o caminho que percorrem não lhes pertencesse, deixo-lhe um texto que é uma forma muita minha de tentar explicar a minha arrogância na escrita (que talvez, admito, seja uma intolerância real mas não a arrogância que pretendem insinuar)

        não decidi deixar de escrever (e começar a fotografar apenas) com facilidade. eu amo a palavra com uma intensidade doentia mas, quanto mais me tento reaproximar da escrita, mais sei que é apenas na fotografia que posso encontrar a paz dos meus pensamentos. eu quero e defendo a paz em mim e no mundo mas tenho a tendência enorme de usar a palavra escrita como arma contra tudo o que considero estar mal no mundo e sinto que não sou eficaz ao usá-la dessa forma. não acredito na violência, nem sequer na violência das palavras, aparentemente menos grave. com a fotografia permaneço concentrada, pensativa, quieta, espectadora, talvez sem necessidade de participar deste mundo que tem tanto de belo como de incompreensível e errado para mim.

      • Marta diz:

        Obrigada pelo texto, Rita.

  15. Cristina diz:

    estou a mobilizar todos os meus conhecidos para poder participarem.
    Sou finalista de mestrado e faço um estágio que trabalho muitas horas e não sou remunerada, nem posso reclamar.
    Por mais que queira trabalhar não posso porque o estágio ocupa-me o dia todo, à noite tenho aulas e não sei o que fazer para poder sobreviver, pagar as contas. Faço intenções de começar a trabalhar brevemente, é um facto é que vou-me sujeitar a fazer qualquer coisa por qualquer remuneração porque preciso mesmo trabalhar.Sujeito-me a trabalhar na minha área de formação ou fazer qualquer outra coisa como lavar escadas, que apesar de ser um trabalho honesto, faz-me pensar para que estudei tantos anos.
    A verdade é que devíamos deixar orgulhosos aqueles que um dia lutaram por nós conquistaram um mundo e demonstrar que somos capazes de manifestar pacificamente o que sentimos.

  16. Susana Laranjinho diz:

    Deixo um comentário que fiz à poucos dias no facebook e que mostra a geração em que estamos. É mais um manifesto dos sentimentos de hoje em dia e que partilho… Realmente temos que nos mexer…
    “50 000 Euros… É uma vergonha!!
    Soube hoje que alguém conhecido ganhou o segundo prémio do Euro Milhões no Natal…
    A quantia seria suficiente para mudar a minha vida… e a de muitos.
    Li hoje que alguém conhecido da TV “cor-de-rosa” (Júlia Pinheiro) ganha 50 000 euros por mês…
    A quantia seria suficiente para mudar a minha vida… e a de muitos.
    Será tudo uma questão de sorte?
    Possivelmente acertar nos números milionários de EuroMilhões requer tanta perícia, inteligência ou esforço como apresentar um programa de segredos mal guardados, em que mamas, rabos e cenas de burrice explícita são o momento alto do horário nobre da TV.
    Terei eu estudado para ter um trabalho digno de valor, de respeito e de importância, para um dia chegar à conclusão que é tudo uma questão de sorte?
    Terei eu estudado para ser alguém reconhecido e com mérito, para um dia perceber que é tudo uma questão de “momentos certeiros”?
    Nos tempos desta tão pestilenta “crise”, que se arrasta pelas bocas de todos os portugueses e da humilhação que é lutar todos os dias por um emprego digno e merecedor do esforço académico de uma geração frustrada, acho VERGONHOSO publicarem em letras bem gordas o ordenado milionário de uma “jornalista”/apresentadora de reality shows… Acho ainda mais VERGONHOSO quem compra esse tipo de revistas! E se elas estão á venda… alguém as compra…
    Ainda bem, que ainda tenho valores e princípios e o que faço é por gosto e vontade… Ainda bem que a minha educação me permite atribuir valor às vidas que tento salvar todos os dias e à solidão que tento afastar por momentos, de tantos velhos abandonados… Ainda bem que sei o que faço e por quem faço, porque a crise do nosso país não é económica, é uma CRISE DE MENTALIDADES! “

  17. Pingback: A restaurar a sanidade | Manuscritos Digitais

Deixe uma resposta para Cristina Cancelar resposta