Quem participou no dia 12 de Março nas manifestações espalhadas pelo país, deve agora apoiar as manifestações do dia 15 de Outubro. Esta é a vossa oportunidade de se associarem a algo que realmente poderá mudar os estado de coisas, pois esta crise tem origem no nosso paradigma social à escala global e não só nos erros que foram cometidos em Portugal. Urge mudar o nosso modo de vida. Há que participar.
O fogo que o 25 de Abril acendeu em mim, julgava apagado. Foi preciso o país chegar ao descalabro político, económico e social a que desgraçadamente chegou, para que uma faísca saltasse em mim, e me levasse a crer que, na década que me falta viver, alguma coisa de transcendente pudesse salvar o país, e o povo que sofre, de um desastre de dimensões imprevisíveis. Toda a revolta é compreensível, aceitável e desejável, hoje. Por isso estou com a vossa. E julgo que estarei com todas as revoltas que busquem alterar o que vai mal no quadro constitucional que rege o sistema que nos trouxe ao ponto em que nos encontramos, contra a vontade do povo trabalhador e dos que trabalharam no seu tempo útil de vida, e à revelia dos propósitos consignados no programa do MFA.
Vivo em Braga, afastado de todos os centros onde as coisas importantes podem ser discutidas e levadas àvante, mas assim mesmo, ponho-me inteiramente ao vosso dispor. A LUTA NUNCA FEZ MAL A NINGUÉM, TENHA A IDADE QUE TENHA, DESDE QUE SOFRA COM OS MALES DO PAÍS. Em Abril a revolta foi uma; hoje terá que ser outra, mas sempre uma revolta. E isto porque a classe política tomou o freio nos dentes e já não se demove com palavras, petições ou manifestações.
É PRECISO MAIS, MUITO MAIS.
Sou contra TODA esta classe politica e partidos politicos. Não quero que no meu país as pessoas trabalhem toda a vida e, quando já não há forças para nada, não tenham condições para viverem condignamente. os nossos politicos acumulam, todos eles, chorudas reformas.
Sou Repúblicano, sou a favor de uma nova República para o meu país e de uma União de Estados Periféricos da Europa. Depois vamos ver como é que os “Ricos” vivem sem os outros.
Força, vamos lutar contra um Portugal a prazo, a haver sacrificios que sejam para todos, que não sejam sempre os mesmos a pagar a crise – desempregados, jovens, funcionários públicos, etc. – os outros conseguem sempre passar incolunes a tudo.
Vamos pois, todos juntos, dizer que somos contra a organização vigente neste Estado. Queremos um Estado onde todos sejam cidadãos de plenos direitos. Queremos um Estado que defina quais são as suas funções, que assegure as necessidades primárias da nossa sociedade. Não queremos um Estado que aliene tudo, que seja um Estado mínimo. Esse tipo de Estado é, ao contrário do que se quer fazer passar, um Estado Terceiro Mundista.
C – Entretanto, nós, os criadores deste manifesto, propomos a toda a gente, que transfira
as suas poupanças, ou contas-ordenado, etc., para a Caixa Geral de Depósitos, o Montepio
Geral ou as Caixas de Crédito Agrícola.
Vamos penalizar a Banca Privada, sobretudo aquela que se encontra ligada a escândalos
de corrupção. E vamos deixar falir os bancos que não se aguentem neste ‘reviralho’ (pensamos
que em sua defesa virão os actuais credores externos).
As pequenas poupanças, desde que mudem, desde já, não serão gravemente afectadas, porque
os juros são muito baixos, e os grandes investidores serão certamente penalizados, mas
eventualmente já lucraram muito com a sua actividade financeira.
Todos gostamos das posições do Mourinho e do Cristiano Ronaldo no futebol, mas nada nos
obriga a seguir as suas recomendações noutras questões.
É pouco, sabemos, como programa de governo, mas certamente que a CDU e o Bloco, bem
como esses independentes que gostaríamos que ali estivessem representados, têm a gente certa
para corrigir e alargar as nossas ideias, mantendo o seu espírito de base.
Mas precisamos de abandonar a nossa letargia, as nossas ganzas, o futebol, a música e,
sobretudo, o nosso desalento, e colocar os tais símbolos negros bem à vista e, depois, ir votar!
Queremos ouvir as vossas opiniões sobre este ‘Manifesto’ nos espaços públicos de opinião,
redes sociais, etc, e que o reencaminhem para todos os vossos amigos e conhecidos por
email.
Sou contra TODA esta classe politica e partidos politicos. Não quero que no meu país as pessoas trabalhem toda a vida e, quando já não há forças para nada, não tenham condições para viverem condignamente. os nossos politicos acumulam, todos eles, chorudas reformas.
Sou Repúblicano, sou a favor de uma nova República para o meu país e de uma União de Estados Periféricos da Europa. Depois vamos ver como é que os “Ricos” vivem sem os outros.
Força, vamos lutar contra um Portugal a prazo, a haver sacrificios que sejam para todos, que não sejam sempre os mesmos a pagar a crise – desempregados, jovens, funcionários públicos, etc. – os outros conseguem sempre passar incolunes a tudo.
Vamos pois, todos juntos, dizer que somos contra a organização vigente neste Estado. Queremos um Estado onde todos sejam cidadãos de plenos direitos. Queremos um Estado que defina quais são as suas funções, que assegure as necessidades primárias da nossa sociedade. Não queremos um Estado que aliene tudo, que seja um Estado mínimo. Esse tipo de Estado é, ao contrário do que se quer fazer passar, um Estado Terceiro Mundista.
A – Manifesto contra a desilusão e a indiferença! Pela confiança em nós próprios!
Uma maré negra de diversos tecidos pinta janelas e estendais de todas as ruas
portuguesas, em sinal de luto, pela Liberdade.
Amigos e Companheiros,
Quantos de nós vendo a situação política e económica portuguesa se sentem revoltados ao
folhear um jornal, ou a ouvir e ver notícias, na Rádio e na Televisão?
Quantos não se sentem agora representados pelos partidos em que votámos anteriormente, mas
que frustraram todas as nossas expectativas?
Quantos de nós estão fartos do PSD e do CDS e do actual governo do PS, que voltou a
conseguir ser uma Direcção no seu Partido, contra todas as expectativas e esperanças?
Quantos de nós ficaram completamente decepcionados e à beira do vómito, quando perceberam
que, dentro do PS, não havia ninguém que avançasse contra Sócrates? Quando vimos os
preitos de vassalagem de Manuel Alegre e Ferro Rodrigues? Quando nos disseram que o
tinham feito porque, apesar de tudo, era ele que podia garantir ao PS uma melhor votação? E
que isso era melhor do que o Poder passar para a Direita, quando todos sabemos que a futura e
mesma política governativa, imposta pela ‘Troika’ e aceite pelo PSD, pelo PP e pela Direcção
do PS, vai ser posta em prática, por qualquer das coligações que possa resultar das próximas
eleições?
Caros companheiros do PS e seus eleitores habituais, onde ficou a premissa de que uma
posição partidária não se deve sobrepor à consciência nacional? Ficou-vos alguma réstia
de vergonha, depois de terem reconduzido, à possibilidade de poder, um homem que nos dava
uma notícia boa, em cada 2ªF, para ser sempre desmentida, pela realidade ou por fontes mais
fidedignas, à 5ª ou à 6ª?
Eram mentiras, ou incompetência? Tanto faz. Cheira mal!
Estamos a falar do político mais hábil da sua geração. Mas não podemos enfrentá-lo? Onde
se situa agora a honestidade intelectual dentro do PS? Estão, ou acham-se velhos, para
enfrentar tal combate? Ou são todos ‘boys’, agarrados a um ‘tacho’?
Não sabemos. Mas deixam-nos um legado de traição quando, na vossa tradição, devia ser uma
mensagem de Liberdade.
E vamos voltar a aturar a beatice teatral de Paulo Portas e o seu populismo de beijinhos nos
velhos, nas crianças e nas varinas, quando toda a gente sabe que por trás do PP estão os patrões
de baixo nível, aqueles que compram um Ferrari, assim que ganham algum dinheiro, em vez de
inovarem as suas empresas?
Ou a ignorância indesmentível de Passos Coelho que vai provavelmente perder as eleições, por
dar permanentemente ‘tiros-no-pé’, apesar de ter, à partida, todas as vantagens, para as ganhar?
E o Fernando Nobre? Também não nos desiludiu a todos?
E quantos de nós votam cada vez menos, ou nunca votaram, como muita gente
da ‘Geração à Rasca? E quantos acham que é este o nosso ‘fado’, aquele destino infeliz a
que não podemos escapar, em que uns nascem ricos e outros pobres, uns felizes e os outros
próximos da desgraça!
Nós, os subscritores deste Manifesto, acreditamos e desejamos, que o conjunto de todos nós
possa mudar Portugal. Queremos, primeiramente, enviar uma mensagem de força a toda a
sociedade:
Que todos os que estão insatisfeitos com este Governo e com José Sócrates; com o CDS e
o PSD; com as negociações com o FMI e o conjunto da tal ‘Troika’; tendo, ou não, opções
partidárias, ponham uma peça de roupa negra, nas suas janelas e estendais. Queremos
cobrir o país de símbolos negros, contra o regime! Fazer uma espécie de ‘Referendo’ e
mostrar que nós, os insatisfeitos, somos muitos. Muito provavelmente, uma maioria.
Queremos mostrar o nosso Luto por Portugal! O nosso luto pelo Estado Social! O nosso Luto,
por palavras que foram desvalorizadas, como: Democracia, Liberdade, Cidadania, Civismo,
Socialismo, etc.
Porque estamos a morrer, em mentira lenta, antes de viver a sério!
E queremos também ir à próxima manifestação da CGTP, no dia 19, de T-Shirts ou
braçadeiras exactamente com o mesmo significado.
Devemos ir lá todos, apesar de sabermos que os sindicatos estão um pouco esclerosados e que,
estas manifestações, são demasiado convencionais, como se quem lá vai, tivesse essa obrigação.
Nós, não. Iremos integrá-la e trazer-lhe esse luto, mas também essa alegria de viver que ainda
nos resta.
E por falar neste assunto recusamo-nos a perceber uma profissão que se defina como ‘Político’
e outra, como ‘Sindicalista’. Em ambos os casos devemos defender um número máximo da
mandatos, para evitar caciquismos e burocratas ensonados, mesmo através de eleição.
Núcleo de Intervenção Cívica
Continua…
No próximo dia 28 de Abril, aberto a todos, vai realizar-se no Hotel Roma pelas 21h. um debate sobre o SINDICALISMO organizado pelo PS e com os seguintes convidados:
Carvalho da Silva da CGTP
Jo Soares do PS
Garcia Pereira do PCTP
Todos podem comparecer para debater as questões candentes do trabalho.
O M12M deve invadir o espaço.
Vossas Excelencia nao estao a rasca, Vossas Excelencias sao uma geracao ENRASCADA!!
Sair a rua?? Para que? Votem na eleicoes! Mas mais importante:
1) Trabalhem mais,
2) Bebam menos cafes
3) Levem almoco para o trabalho,
4) Nao andem no carrinho que os papas compraram, usem o autocarro,
5) Se nao estiverem contentes com o vosso trabalho na funcao publica: pecam a demissao!!
6) Se nao gostarem do vosso patrao, criem o proprio negocio,
7) Etc, etc, etc,
Chega de lamentos, trabalhem como as pessoas do Norte da Europa…
Ze
ps. pelo facto de eu ter tido uma infancia “a rasca”, tive de lutar pela vida, hoje vivo bem!
O M12M já mostrou, a quem tem olhos para ver e ouvidos para escutar, que são SUFICIENTEMENTE DESENRASCADOS para se lançar na frente da luta, pela melhoria das condições de vida e de trabalho dos precários, e não só; devem é capacitar-se que sem lutarmos contra as medidas do FMI/troika, que se avizinham, nada feito; há 37 anos não se conseguiu levar a Revolução até às últimas consequências e acabou por retroceder… agora é preciso fazer outra!
Estimado Zé, o facto de o Sr. estar bem não significa que o país inde vivo (parto do princípio que viva em Portugal) também o esteja. Eu vivo bem mas quero um país melhor, mais justo e mais desenvolvido, quer do ponto de vista económico como social, cultural e muitos outros “ais”. Quero isso para mim e para o meus concidadãos… mesmo para aqueles que o Zé considera que bebem muitos cafés, que trabalham pouco, que têm carros oferecidos pelos papás que, como o Zé, vivem bem, etc. etc.
Este movimento deve ser um “wake up call” para acção da geração que tem estado alheada dos destinos do país, do nosso destino colectivo, enfim… que têm andado demasiado preocupadas em viver bem!!!
Apreciaria bastante conhecer as vossas reacções. Caso queiram, seria fantástico se colocassem o endereço do blog nos vossos links ou outras formas de divulgação.
Pingback: A “bombar” |
Quem participou no dia 12 de Março nas manifestações espalhadas pelo país, deve agora apoiar as manifestações do dia 15 de Outubro. Esta é a vossa oportunidade de se associarem a algo que realmente poderá mudar os estado de coisas, pois esta crise tem origem no nosso paradigma social à escala global e não só nos erros que foram cometidos em Portugal. Urge mudar o nosso modo de vida. Há que participar.
http://15october.net/pt/
http://15october.net/
https://www.facebook.com/15octobernet
O fogo que o 25 de Abril acendeu em mim, julgava apagado. Foi preciso o país chegar ao descalabro político, económico e social a que desgraçadamente chegou, para que uma faísca saltasse em mim, e me levasse a crer que, na década que me falta viver, alguma coisa de transcendente pudesse salvar o país, e o povo que sofre, de um desastre de dimensões imprevisíveis. Toda a revolta é compreensível, aceitável e desejável, hoje. Por isso estou com a vossa. E julgo que estarei com todas as revoltas que busquem alterar o que vai mal no quadro constitucional que rege o sistema que nos trouxe ao ponto em que nos encontramos, contra a vontade do povo trabalhador e dos que trabalharam no seu tempo útil de vida, e à revelia dos propósitos consignados no programa do MFA.
Vivo em Braga, afastado de todos os centros onde as coisas importantes podem ser discutidas e levadas àvante, mas assim mesmo, ponho-me inteiramente ao vosso dispor. A LUTA NUNCA FEZ MAL A NINGUÉM, TENHA A IDADE QUE TENHA, DESDE QUE SOFRA COM OS MALES DO PAÍS. Em Abril a revolta foi uma; hoje terá que ser outra, mas sempre uma revolta. E isto porque a classe política tomou o freio nos dentes e já não se demove com palavras, petições ou manifestações.
É PRECISO MAIS, MUITO MAIS.
Sou contra TODA esta classe politica e partidos politicos. Não quero que no meu país as pessoas trabalhem toda a vida e, quando já não há forças para nada, não tenham condições para viverem condignamente. os nossos politicos acumulam, todos eles, chorudas reformas.
Sou Repúblicano, sou a favor de uma nova República para o meu país e de uma União de Estados Periféricos da Europa. Depois vamos ver como é que os “Ricos” vivem sem os outros.
Força, vamos lutar contra um Portugal a prazo, a haver sacrificios que sejam para todos, que não sejam sempre os mesmos a pagar a crise – desempregados, jovens, funcionários públicos, etc. – os outros conseguem sempre passar incolunes a tudo.
Vamos pois, todos juntos, dizer que somos contra a organização vigente neste Estado. Queremos um Estado onde todos sejam cidadãos de plenos direitos. Queremos um Estado que defina quais são as suas funções, que assegure as necessidades primárias da nossa sociedade. Não queremos um Estado que aliene tudo, que seja um Estado mínimo. Esse tipo de Estado é, ao contrário do que se quer fazer passar, um Estado Terceiro Mundista.
C – Entretanto, nós, os criadores deste manifesto, propomos a toda a gente, que transfira
as suas poupanças, ou contas-ordenado, etc., para a Caixa Geral de Depósitos, o Montepio
Geral ou as Caixas de Crédito Agrícola.
Vamos penalizar a Banca Privada, sobretudo aquela que se encontra ligada a escândalos
de corrupção. E vamos deixar falir os bancos que não se aguentem neste ‘reviralho’ (pensamos
que em sua defesa virão os actuais credores externos).
As pequenas poupanças, desde que mudem, desde já, não serão gravemente afectadas, porque
os juros são muito baixos, e os grandes investidores serão certamente penalizados, mas
eventualmente já lucraram muito com a sua actividade financeira.
Todos gostamos das posições do Mourinho e do Cristiano Ronaldo no futebol, mas nada nos
obriga a seguir as suas recomendações noutras questões.
É pouco, sabemos, como programa de governo, mas certamente que a CDU e o Bloco, bem
como esses independentes que gostaríamos que ali estivessem representados, têm a gente certa
para corrigir e alargar as nossas ideias, mantendo o seu espírito de base.
Mas precisamos de abandonar a nossa letargia, as nossas ganzas, o futebol, a música e,
sobretudo, o nosso desalento, e colocar os tais símbolos negros bem à vista e, depois, ir votar!
Queremos ouvir as vossas opiniões sobre este ‘Manifesto’ nos espaços públicos de opinião,
redes sociais, etc, e que o reencaminhem para todos os vossos amigos e conhecidos por
email.
Núcleo de Intervenção Cívica
Sou contra TODA esta classe politica e partidos politicos. Não quero que no meu país as pessoas trabalhem toda a vida e, quando já não há forças para nada, não tenham condições para viverem condignamente. os nossos politicos acumulam, todos eles, chorudas reformas.
Sou Repúblicano, sou a favor de uma nova República para o meu país e de uma União de Estados Periféricos da Europa. Depois vamos ver como é que os “Ricos” vivem sem os outros.
Força, vamos lutar contra um Portugal a prazo, a haver sacrificios que sejam para todos, que não sejam sempre os mesmos a pagar a crise – desempregados, jovens, funcionários públicos, etc. – os outros conseguem sempre passar incolunes a tudo.
Vamos pois, todos juntos, dizer que somos contra a organização vigente neste Estado. Queremos um Estado onde todos sejam cidadãos de plenos direitos. Queremos um Estado que defina quais são as suas funções, que assegure as necessidades primárias da nossa sociedade. Não queremos um Estado que aliene tudo, que seja um Estado mínimo. Esse tipo de Estado é, ao contrário do que se quer fazer passar, um Estado Terceiro Mundista.
Abandonar a música?!!!
A – Manifesto contra a desilusão e a indiferença! Pela confiança em nós próprios!
Uma maré negra de diversos tecidos pinta janelas e estendais de todas as ruas
portuguesas, em sinal de luto, pela Liberdade.
Amigos e Companheiros,
Quantos de nós vendo a situação política e económica portuguesa se sentem revoltados ao
folhear um jornal, ou a ouvir e ver notícias, na Rádio e na Televisão?
Quantos não se sentem agora representados pelos partidos em que votámos anteriormente, mas
que frustraram todas as nossas expectativas?
Quantos de nós estão fartos do PSD e do CDS e do actual governo do PS, que voltou a
conseguir ser uma Direcção no seu Partido, contra todas as expectativas e esperanças?
Quantos de nós ficaram completamente decepcionados e à beira do vómito, quando perceberam
que, dentro do PS, não havia ninguém que avançasse contra Sócrates? Quando vimos os
preitos de vassalagem de Manuel Alegre e Ferro Rodrigues? Quando nos disseram que o
tinham feito porque, apesar de tudo, era ele que podia garantir ao PS uma melhor votação? E
que isso era melhor do que o Poder passar para a Direita, quando todos sabemos que a futura e
mesma política governativa, imposta pela ‘Troika’ e aceite pelo PSD, pelo PP e pela Direcção
do PS, vai ser posta em prática, por qualquer das coligações que possa resultar das próximas
eleições?
Caros companheiros do PS e seus eleitores habituais, onde ficou a premissa de que uma
posição partidária não se deve sobrepor à consciência nacional? Ficou-vos alguma réstia
de vergonha, depois de terem reconduzido, à possibilidade de poder, um homem que nos dava
uma notícia boa, em cada 2ªF, para ser sempre desmentida, pela realidade ou por fontes mais
fidedignas, à 5ª ou à 6ª?
Eram mentiras, ou incompetência? Tanto faz. Cheira mal!
Estamos a falar do político mais hábil da sua geração. Mas não podemos enfrentá-lo? Onde
se situa agora a honestidade intelectual dentro do PS? Estão, ou acham-se velhos, para
enfrentar tal combate? Ou são todos ‘boys’, agarrados a um ‘tacho’?
Não sabemos. Mas deixam-nos um legado de traição quando, na vossa tradição, devia ser uma
mensagem de Liberdade.
E vamos voltar a aturar a beatice teatral de Paulo Portas e o seu populismo de beijinhos nos
velhos, nas crianças e nas varinas, quando toda a gente sabe que por trás do PP estão os patrões
de baixo nível, aqueles que compram um Ferrari, assim que ganham algum dinheiro, em vez de
inovarem as suas empresas?
Ou a ignorância indesmentível de Passos Coelho que vai provavelmente perder as eleições, por
dar permanentemente ‘tiros-no-pé’, apesar de ter, à partida, todas as vantagens, para as ganhar?
E o Fernando Nobre? Também não nos desiludiu a todos?
E quantos de nós votam cada vez menos, ou nunca votaram, como muita gente
da ‘Geração à Rasca? E quantos acham que é este o nosso ‘fado’, aquele destino infeliz a
que não podemos escapar, em que uns nascem ricos e outros pobres, uns felizes e os outros
próximos da desgraça!
Nós, os subscritores deste Manifesto, acreditamos e desejamos, que o conjunto de todos nós
possa mudar Portugal. Queremos, primeiramente, enviar uma mensagem de força a toda a
sociedade:
Que todos os que estão insatisfeitos com este Governo e com José Sócrates; com o CDS e
o PSD; com as negociações com o FMI e o conjunto da tal ‘Troika’; tendo, ou não, opções
partidárias, ponham uma peça de roupa negra, nas suas janelas e estendais. Queremos
cobrir o país de símbolos negros, contra o regime! Fazer uma espécie de ‘Referendo’ e
mostrar que nós, os insatisfeitos, somos muitos. Muito provavelmente, uma maioria.
Queremos mostrar o nosso Luto por Portugal! O nosso luto pelo Estado Social! O nosso Luto,
por palavras que foram desvalorizadas, como: Democracia, Liberdade, Cidadania, Civismo,
Socialismo, etc.
Porque estamos a morrer, em mentira lenta, antes de viver a sério!
E queremos também ir à próxima manifestação da CGTP, no dia 19, de T-Shirts ou
braçadeiras exactamente com o mesmo significado.
Devemos ir lá todos, apesar de sabermos que os sindicatos estão um pouco esclerosados e que,
estas manifestações, são demasiado convencionais, como se quem lá vai, tivesse essa obrigação.
Nós, não. Iremos integrá-la e trazer-lhe esse luto, mas também essa alegria de viver que ainda
nos resta.
E por falar neste assunto recusamo-nos a perceber uma profissão que se defina como ‘Político’
e outra, como ‘Sindicalista’. Em ambos os casos devemos defender um número máximo da
mandatos, para evitar caciquismos e burocratas ensonados, mesmo através de eleição.
Núcleo de Intervenção Cívica
Continua…
No próximo dia 28 de Abril, aberto a todos, vai realizar-se no Hotel Roma pelas 21h. um debate sobre o SINDICALISMO organizado pelo PS e com os seguintes convidados:
Carvalho da Silva da CGTP
Jo Soares do PS
Garcia Pereira do PCTP
Todos podem comparecer para debater as questões candentes do trabalho.
O M12M deve invadir o espaço.
Vossas Excelencia nao estao a rasca, Vossas Excelencias sao uma geracao ENRASCADA!!
Sair a rua?? Para que? Votem na eleicoes! Mas mais importante:
1) Trabalhem mais,
2) Bebam menos cafes
3) Levem almoco para o trabalho,
4) Nao andem no carrinho que os papas compraram, usem o autocarro,
5) Se nao estiverem contentes com o vosso trabalho na funcao publica: pecam a demissao!!
6) Se nao gostarem do vosso patrao, criem o proprio negocio,
7) Etc, etc, etc,
Chega de lamentos, trabalhem como as pessoas do Norte da Europa…
Ze
ps. pelo facto de eu ter tido uma infancia “a rasca”, tive de lutar pela vida, hoje vivo bem!
O M12M já mostrou, a quem tem olhos para ver e ouvidos para escutar, que são SUFICIENTEMENTE DESENRASCADOS para se lançar na frente da luta, pela melhoria das condições de vida e de trabalho dos precários, e não só; devem é capacitar-se que sem lutarmos contra as medidas do FMI/troika, que se avizinham, nada feito; há 37 anos não se conseguiu levar a Revolução até às últimas consequências e acabou por retroceder… agora é preciso fazer outra!
Estimado Zé, o facto de o Sr. estar bem não significa que o país inde vivo (parto do princípio que viva em Portugal) também o esteja. Eu vivo bem mas quero um país melhor, mais justo e mais desenvolvido, quer do ponto de vista económico como social, cultural e muitos outros “ais”. Quero isso para mim e para o meus concidadãos… mesmo para aqueles que o Zé considera que bebem muitos cafés, que trabalham pouco, que têm carros oferecidos pelos papás que, como o Zé, vivem bem, etc. etc.
Este movimento deve ser um “wake up call” para acção da geração que tem estado alheada dos destinos do país, do nosso destino colectivo, enfim… que têm andado demasiado preocupadas em viver bem!!!
Parabéns pela iniciativa. Gostaria de trocar ideias, pelo que sugiro uma visita ao seguinte blog:
http://todos-para-a-rua.blogs.sapo.pt/
Apreciaria bastante conhecer as vossas reacções. Caso queiram, seria fantástico se colocassem o endereço do blog nos vossos links ou outras formas de divulgação.
Com os meus cumprimentos,
Menezes e Cunha